O «BARÃ?A» RETIROU A CRUZ (CRISTÃ?) DO SEU SÃ?MBOLO – COMMERCE OBLIGE!
Na promoção concreta de alguns dos aspectos mais visÃveis – e superficiais, também – da laicidade não há nada mais eficaz do que o pragmatismo calculista da actividade comercial.
Na verdade, neste nosso mundo cada vez mais global, sempre que se pretende alcançar mercados muito amplos – leia-se mercados tão amplos quanto possÃvel – com um determinado produto, é essencial torná-lo, confessionalmente, tão «neutro» quanto possÃvel, por forma a não arriscar a possibilidade de ele ir ferir eventuais susceptibilidades religiosas identitárias dos seus potenciais compradores.
Foi esse claro e assumido objectivo e, muito concretamente, foi o interesse em assegurar e ampliar o seu mercado nos paÃses árabes do Médio Oriente que, recentemente, levou o Futebol Clube de Barcelona («Barça») a alterar o seu emblema, retirando-lhe a barra horizontal da cruz (cristã) de S.Jordi que ostentava, ou seja, retirando-lhe… a própria cruz de S.Jordi.
Ã? precisamente essa perspectiva comercial prática – e não qualquer cruzada (?) anti-religião com que alguns pretendem vitimizar as confissões religiosas [há que recordar aqui o diferendo que, há cerca de um ano, mantivémos com o jornal Publico] – que faz com que, por exemplo, nesta época festiva que estamos a atravessar, muitos estabelecimentos comerciais, em vez dos votos de «FELIZ NATAL» marcadamente cristãos, prefiram desejar aos seus clientes umas (laicistas) «BOAS FESTAS».
A propósito, cabe relembrar aqui a também recente transformação da CRUZ VERMELHA INTERNACIONAL em CRISTAL VERMELHO INTERNACIONAL