QUE NOS QUER DIZER JOSÉ POLICARPO?

No âmbito de uma espécie de deseguizado (!?) entre a Igreja Católica Romana e o Governo da República Portuguesa devido a divergências quanto ao modo de regulamentar o funcionamento da assistência religiosa ou espiritual a doentes internados nos hospitais públicos, o Cardeal José Policarpo falou ontem para os meios de comunicação social e – espantoso! – ao assumir que essa questão ainda não era um assunto encerrado, que a sua discussão está a ser influenciada por “forças da sociedade que não vêm com bons olhos a presença da Igreja” afirmou taxativamente: “o caso das capelanias hospitalares: isso é um dossier que está, neste momento, na berra mas [que] está muito cru ainda… tem ainda muita loiça para partir…

ver notícia:


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“tem ainda muita loiça para partir”…???!!!

A expressão utilizada por José Policarpo é, no mínimo, estranhíssima.

Terá ela sido um mero «lapsus linguae»? um simples acto falhado? Não terá sido antes um recado subliminar para o Primeiro-ministro? uma ameaça velada ao Ministro da Saúde?

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ver também: comentário de Ludwig Krippahl no blogue «QUE TRETA!»