Distribuímos hoje a seguinte mensagem:
1. Exército da República em manifestações monárquicas…!?
Nestes últimos tempos, as (ainda existententes…!) «hostes monárquicas» portuguesas têm andado, muito atarefadas, a promover o «seu» centenário do «1 de Fevereiro», «Dia do Regicídio» e a tentar que ele seja assumido pelos portugueses como um «dia de luto nacional».
Estão no seu direito: na nossa Repúblca os monárquicos têm um quadro legal que lhes permite fazerem, pacífica e democraticamente, a propaganda das suas ideias políticas !
No entanto – como é bom de entender –, a República não pode dar apoio institucional àqueles projectos (monárquicos e não só) que abertamente visem a sua destruição.
Nesse entendimento, atempadamente – e, ao que parece, sem qualquer resultado visível!!! –, chamámos a atenção do Ministro da Defesa Nacional e do Chefe do Estado Maior do Exército para uma prevista participação oficial de elementos do Exército – Regimento de Lanceiros, Fanfarra do Exército e do Colégio Militar e Grupo de Música de Câmara da Banda Sinfónica do Exército – nas manifestações políticas monárquicas – manifestações políticas assumidamente anti-republicanas, portanto – que terão lugar a 31 de Janeiro e a 1 de Fevereiro próximos.
ver: https://www.laicidade.org/2007/12/20/republica-monarquia
2. Atentado de 1 de Fevereiro de 1908 (Regicídio)
No «site» da associação R&L disponibiliza-se um «dossier» bastante exaustivo (com alguns documentos menos conhecidos) sobre o atentado de 1 de Fevereiro de 1908 (Regicídio)
ver: https://www.laicidade.org/?page_id=1314
Gostaríamos de ver na Praça do Comércio uma placa que fizesse justiça à memória de Manuel Buíça e Alfredo Costa, os dois cidadãos que, a 1 de Fevereiro de 1908, aí mataram a Monarquia, dando a sua própria vida em prol da República e da Liberdade dos portugueses.
ver: https://www.laicidade.org/?page_id=1307
3. Palestra «Do 28 de Janeiro ao 5 de Outubro»
Por serem republicanos, na sua maioria, os portugueses sabem que só a República pode conferir a cada qual um estatuto inteiro de «cidadão» e que só com «cidadãos inteiros» será possível construir o futuro mais livre, mais justo e mais solidário (Constituição da República) que almejamos ter.
Assim sendo, os portugueses, com os olhos mais postos no futuro do que no passado, não querem, decididamente, voltar a ser súbditos de nenhum soberano, seja ele qual for.
Mas o passado também interessa aos republicanos, na exacta medida em que dele podemos colher ensinamentos para o presente e para o futuro.
Nessa perspectiva, a associação R&L promove no próximo dia 29 de Janeiro, na Biblioteca-Museu República e Resistència, uma palestra onde o historiador Francisco Carromeu nos ajudará a recordar os principais intervenientes e os mais relevantes eventos que, historicamente, nos fizeram transitar de uma (velha) Monarquia para uma (primeira) República.
ver: https://www.laicidade.org/2008/01/17/conferencia-1-2008
Saudações republicanas e laicas de
Luis Mateus