A ESQUERDA BENZIDA
Em interessante reflexão publicada no jornal «Diário de Notícias» sob o título aqui acima reproduzido [DN-15/09/06], Fernanda Câncio vem fazer-nos notar que:
(…)
Neste mandar da laicidade às urtigas, apanágio de todos os governos e presidentes da democracia (e candidatos a tal), o primeiro Executivo PS de maioria absoluta, que se intitula da “esquerda moderna”, não destoa. Ante a polémica dos crucifixos nas salas de aula, afirmou que “a escola é laica” mas os símbolos só saíam “a pedido”, não fosse alguém sentir-se com a sua abrupta (30 anos 30 após a Constituição ter estabelecido a não confessionalidade do ensino público) retirada. Perante o fim da obrigatoriedade concordatária de capelanias católicas nas Forças Armadas, nos hospitais e nas prisões, está há um ano a “estudar” o estabelecer da igualdade religiosa nesta matéria – enquanto tudo fica na mesma. E, em perfeito inverso da “escandalosa” postura de Zapatero, viu–se, esta semana, na inauguração de uma escola pública que teve direito a bênção de um padre (!), o primeiro-ministro português persignar-se.
concluindo que:
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